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Bolsonaro

Desmatamento sob Bolsonaro foi pior que o pior El Niño

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Em excelente publicação no Sumaúma, a cientista Luciana Gatti demonstrou que a Amazônia não está mais absorvendo todo o gás carbônico emitido na região devido a ações humanas. Em novo estudo, ela mostra que o desmatamento sob Bolsonaro teve efeitos equivalentes, para o clima, ao pior El Niño registrado.

Gatti coordena um laboratório que mede gases do efeito estufa na Amazônia. Seu grupo foi o primeiro a provar que a floresta não compensa mais as emissões humanas. O novo estudo analisa as emissões em 2019-2020 e constata aumento de 89% e 122% em relação à média anterior. Isso se aproxima do nível do El Niño 2015-2016.

A pesquisa relaciona esse aumento às políticas de Bolsonaro, como redução de multas ambientais. Houve queda de 30% e 54% nas multas aplicadas, enquanto o desmatamento cresceu 82% e 77%. O “Dia do Fogo” ilustra isso: apesar de grandes queimadas, apenas 5% das propriedades foram multadas.

O estudo indica que as áreas desmatadas viraram pasto e plantações. O gado aumentou 13% na Amazônia e a soja, 68%. As exportações de madeira explodiram 683% após mudanças que facilitaram o processo.

A queima de florestas em pé, não detectada por satélites, explica o aumento de emissões. Isso causa degradação prolongada. As emissões por decomposição das árvores superaram as das queimadas.

O desmatamento altera o clima regional, com menos chuvas e mais calor. Isso estressa a floresta remanescente. O efeito foi constatado em 2020, com queda de chuvas e alta de temperatura.

A floresta ainda regula o clima global e regional. Mas a capacidade de compensar emissões está em risco. O desmatamento zero, prometido pelo atual governo Lula para 2030, permitiria seu restabelecimento como sumidouro de carbono. Políticas públicas são cruciais para conter a destruição.

José Manoel Ferreira Gonçalves

Outubro de 2023

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