É preciso que haja uma dinâmica cidadã em prol de justiça ambiental e econômica nas discussões de implantação de incineradores no aterro sanitário da Baixada Santista. Se por um lado a instalação de uma Unidade de Recuperação Energética (URE) pode parecer um passo rumo à modernidade e sustentabilidade, por outro, erguem-se questões cruciais sobre a integridade do projeto e a carga que será dividida com a população. É um cenário onde a ação civil não é apenas uma medida, mas uma urgência.
A Importância da Vigilância Social
A Associação Guarujá Viva (AGUAVIVA) já delineou seu posicionamento, munida de sólidos argumentos técnicos. Não obstante, relaciona-se diretamente com as entidades públicas para garantir que tudo seja posto à luz. Se a sociedade se mantém alheia, “as diferenças dos custos de operação e manutenção” acabam por lhes ser cobradas. A AGUAVIVA não apenas trouxe o tema à tona, como prepara-se para pleitear em nome da coletividade.
Ação Civil: Argumentos Incontestes
A proximidade da AGUAVIVA com o MP e a insistência na abertura de uma ação civil pública são movimentos que visam evitar que a instalação da URE em Santos se converta numa fatura ambiental e econômica para a sociedade. Tais esforços refletem a defesa de um ambiente saudável e justo para as gerações presentes e futuras.
Todas as coisas consideradas, ao revisitar o laudo técnico de 2020, encontramos argumentos robustos destacando as falhas do projeto e a sua potencial periculosidade. A tecnologia ultrapassada, os resíduos perigosos e a massiva poluição são apenas a ponta do iceberg. No entanto, a AGUAVIVA, liderada por mim, José Manoel Ferreira Gonçalves, não somente aponta problemas, mas traz em seu bojo sugestões para mitigá-los. De as diretrizes propostas serem acolhidas ou não, dependerá a direção dessa controvérsia.
Consequências: A Gente Paga?
Uma grande questão que emerge é: quem arcará com esses custos? Se a empresa lucra com o processo, por que a população deveria suportar uma “taxa de incineração”? Pelo menos, no que tange a AGUAVIVA e sua articulação com o MP, a tentativa é de inverter essa lógica e promover justiça ambiental. Por esse motivo, a ação civil pública torna-se um mecanismo vital de resistência e representa uma voz ativa da cidadania.
No final das contas, a busca por alternativas energéticas sustentáveis não pode ignorar as complexas tramas econômicas e ambientais subjacentes. A população, apesar de ansiar por inovações, não deve ser penalizada pelos riscos incorridos por companhias que não compartilham da mesma transparência esperada por todos. Nem a saúde pública nem a integridade ecológica podem ser sacrificadas em nome de um duvidoso avanço tecnológico.
José Manoel Ferreira Gonçalves
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Este artigo é baseado em informações fornecidas por fontes confiáveis na esfera pública.
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Descubra a luta da ONG e o MP na ação civil contra a instalação da Unidade de Recuperação Energética e seus impactos.
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AçãoCivil, JustiçaAmbiental, ONG, MP, UnidadeRecuperaçãoEnergética, MeioAmbiente, Poluição, SaúdePública, Sociedade, CustosOperação,
Frase de Foco:
Ação Civil: Impacto Direto
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